O pênalti
Se você pesquisar pela fonte Wikipédia vai encontrar que o pênalti “foi inventado por Karl Wald, ex-árbitro alemão. Ele concebeu a disputa por pênaltis em 1970 na copa Copa Watney, que não mais existe. Antes os jogos eliminatórios empatados eram decididos com uma moeda ou por alguma outra técnica baseada na sorte.”. Talvez a esse fenômeno se atribua ao período em que o pênalti foi instituído em uma partida oficial,
Porém é a McCrum, um empresário têxtil irlandês, que se atribui a invenção do pênalti com regras bem definidas no final do séc. XIX. O, até então, chamado de “Foot-Ball” (jogo criado e praticado pela elite da época) não continha regras para esse tipo de infração sendo marcado apenas uma simples falta.
O pênalti é considerado a falta suprema num jogo de futebol, é quando ocorre uma falta dentro da grande ou pequena área adversária.
A cobrança de pênaltis também é prevista no regulamento de algumas competições futebolísticas, quando a igualdade no marcador insiste em prevalecer em jogos decisivos, eliminatórios, etc.
Pênalti: O dilema e a tomada de decisão do Goleiro
Muitas pesquisas foram feitas para relacionar a velocidade da bola com o tempo que o goleiro tem para a tomada de decisão, ação e defesa da mesma. Alguns desses relatos analisaram que se a bola atinge uma velocidade de 72 quilômetros por hora (20 m/s), por exemplo, ela levaria 0,57 s da marca do pênalti até chegar ao canto do gol, a 16 cm do poste. Considerando que a velocidade dos goleiros nessas condições é de 4 m/s foi obtido que ele levaria 0,99 s para ver o chute e alcançar a trave num salto. Desta forma, o goleiro teria que saltar a uma velocidade de 7,7 m/s para impedir que a bola ultrapasse a linha do gol no canto. Ainda neste contexto se verifica o curtíssimo espaço de tempo que o goleiro tem para averiguar a trajetória da bola, sua velocidade e então decidir qual a resposta motora mais adequada para a situação
Sendo assim, nessas condições, os goleiros não teriam a mínima chance de interceptar a bola, tornando necessária a realização da, tão polêmica, antecipação.
Antes se falava que o pênalti resumia-se a grande vantagem do batedor e, no que diz respeito ao goleiro, cabia a ele apenas escolher um lado para realizar o salto e contar com a sorte.
No futebol moderno, o treinamento do goleiro não se limita em melhorar sua performance em apenas termos físicos, mas também cognitivos, na tentativa de maximizar sua velocidade de reação e acelerar sua tomada de decisão em situações de campo, além de ser capaz de realizar uma breve leitura das cobrança através do conhecimento do cobrador.
Paradinha
A tal “paradinha” gerou discussões no mundo inteiro. Este gesto caracteriza-se quando o jogador realizar a corrida para a bola e, no momento em que se é esperado o chute (quanto a bola entra no seu raio de ação), o cobrador executa uma parada, finta ou simplesmente ameaça o chute na tentativa de ludibriar o goleiro que, possivelmente, se antecipa a cobrança caindo para um dos lados.
A paradinha dificulta em incontáveis vezes a possibilidade de defesa do goleiro que, como falado anteriormente, necessita antecipar-se à cobrança.
O estilo virou moda no Brasil e tornou-se muito comum entre os jogadores alegando que não seria nenhuma novidade visto que até o termo “paradinha” no pênalti já era conhecido no futebol. Quando batia pênaltis, Pelé partia pra bola e diminuía o trote o que enganava os goleiros mais afoitos ou que simplesmente contavam com a sorte e escolhiam o canto, a esta ação de Pelé foi denominada “paradinha”. Para tanto a “paradinha” deu lugar a “paradona” e a polêmica perdurou.
Até que, então, em uma reunião da International Board em Zurique (Suíça) a Fifa proibiu a paradinha em cobranças de pênalti em Maio de 2010. Foi publicada a seguinte ementa na Regra 14: "fintar o goleiro durante corrida em direção a bola é permitido, no entanto, fingir chutar a bola uma vez que o jogador completou a corrida é considerado ilegal de acordo com a regra 14 e a atitude antidesportiva fará o jogador ser punido".
Além deste acréscimo a regra, vem se testando a possibilidade de colocação de árbitros auxiliares na área de meta. Durante o Campeonato Carioca, a Liga Europa e em alguns jogos pelo Campeonato Pernambucano o sistema foi testado.
Veja o vídeo do Esporte Espetacular sobre da "paradinha" no Brasil
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HISTÓRIA: Mister McCrum e a invenção do penalty.
No site Do portal Brasil é possível encontrar tudo sobre as regras do tiro penal:
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